terça-feira, 7 de abril de 2009

ORPHEU DE PLUMAS E LANTEJOULAS


Não sei fazer isto, não sei mesmo como começar este texto. O juízo que eu faço das pessoas é vergonhoso, que vilão serei eu se não me penitenciar perante vós, alias umas boas chibatadas não iriam repor a verdade e pôr-me no lugar certo. Esta crise de asma já deve ser obra do protector.
Como posso eu voltar a olhar-me no espelho meu deus, não reconhecer a finura de providencial criatura e não assumir a contenda que eu comprei com o criador, mas eu escrevo isto arrependido e de lágrimas a nascerem-me nos olhos, senhores. este aprumado fruto babilónico e a sua colheita outonal, esta vindima suprema para uma embriagues cultural, este som suspenso que os deuses resolveram partilhar com o flamejado contribuinte socrático.
Falo-vos da harpa divina e da voz celestial meus amigos, serei eu merecedor de escutar esta música divina? Esta elasticidade musical marinada suavemente num rock & roll inovador e ligeiramente apimentado com uma pitada de electro pop gay que os deuses deixaram cair na terra para nos aquecer o coração neste cair da parra, para quando as folhas das árvores desmaiarem de tontura e deixarem a vida sexual dos pardais a descoberto complementado aquele momento de fim de tarde em que aviamos uma míni e aconchegamos a barriguita com um pastel de bacalhau...
Provem como é linda esta glória que desce à terra, é como uma chuva providencial... oiçam http://br.youtube.com/watch?v=1tS3Hg7oL8M

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